Devore meus Sonhos
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Devore meus Sonhos
Recentemente tenho estado bem triste, depressivo e graças a tudo isso, inspirado. Acabei por escrever um pequeno conto, talvez ele tenha soado um pouco corrido, mas a falta de paciência me pegou mais pro final. Gostaria de criticas e sugestões, o conto ainda está bem aberto para modificações, desde que estas não mudem sua moral. Para aqueles que não sabem o que é um Baku, basta clicar. Qualquer coisa que tenha ficado "ao vento" durante o conto, basta me contatar que tentarei explicar.
—Dou meu sonho para o Baku comer. Dou meu sonho para o Baku comer. — Repetiu em profunda angústia — Dou meu sonho para o Baku comer.
Estava atormentada, desolada. Acabara de ter o pior pesadelo de sua vida: tudo aquilo que amava, sua família e amigos (se é que os tinha), em pedaços no chão, formando um mar de sangue e desespero. Pela divina interferência do Baku estampado na cabeceira de sua cama, pode acordar em meio a tal atrocidade e em troca lhe ofereceu seu pesadelo. Invejava aqueles que eram felizes e despreocupados. Segundos se passaram e seu pecado foi interrompido no momento que viu com o canto dos olhos um vulto na janela.
—Por que me tu me chamas,
cara donzela em chamas.
Me fez sair de meu abrigo de ramas
para escutar sobre seus dramas? — Disse um garoto de aparentes 15, com rosto lisinho, cabelos mal-humorados castanhos, trajando "roupas pinguim" e um chapéu de mágico.
—Olá? Quem é? Quem fala? — Divagou a garota assustada.
—Tens um belo nome, Bela,
mas afinal, não respeitas teus pais?
Acordou-os a gritos e berros, isso é demais!
—Que descansem em paz,
meus amados pais.
Mesmo que desejasse, não poderia acorda-los.
Não mais.
—Então me conte logo, Bela,
Por que me chamas enfim,
não está satisfeita com um simples fim
e então prefere roubar mais tempo de mim?
Ele é tão...desprezível assim?
—Caro Baku, acredite em mim,
em momento nenhum houve um fim.
Minha vida é um pesadelo eterno
melancólico como um chuvoso inverno.
—Tudo bem, donzela, vou te ajudar,
mas para isso terá que me beijar.
Este vai ser nosso contrato
para então te livrar deste triste fato.
Houve um beijo marcado pela falta de amor e então, o mundo se envolveu em breu absoluto. Naquela fria noite de outono não houve mais nenhum pesadelo, porém também nenhum sonho. A noite seguinte, então, foi a mais fria de todo o ano. Se sentiu solitária, porém, depois de muitos devaneios sobre a noite anterior, adormeceu debaixo de seus amargurados cobertores. Nessa noite, sonhou que estava se formando na faculdade, contou para todas as colegas da cadeira de história que aquele era o dia mais feliz de sua vida, porém, sabia que aquele sonho não era seu.
Quando tal felicidade furtada se foi, despencou em lágrimas — POR QUE FEZ ISSO COMIGO? — gritou em desgosto inimaginável. Quase instantaneamente, uma sombra familiar apareceu em sua janela.
—O que é dessa vez,
bela donzela?
Não satisfeita com o que você mesma fez?
Devorando o meu tempo outra vez?
Bela ficou imóvel. Muda. Pobre garota, mal ela sabia que estava já havia perdido a si própria. Bela não era mais Bela. Bela era uma boneca feita de retalhos de outras pessoas, dos sonhos de outras pessoas. Seus pensamentos eram confusos. Ela não era mais capaz de falar ou de pensar por si própria. Havia trocado seus sentimentos, sua personalidade, sua vida, pela perfeição não-tão-perfeita. Porque afinal, se ela não poderia ser ela mesma, não seria capaz de alcançar a desejada perfeição e muito menos a felicidade.
O Baku tirou seu chapéu, abaixou sua cabeça em ato de reverência e deixou escapar três palavras:
—Obrigado pelo jantar.
[size=14pt]Devore meus Sonhos[/size]
—Dou meu sonho para o Baku comer. Dou meu sonho para o Baku comer. — Repetiu em profunda angústia — Dou meu sonho para o Baku comer.
Estava atormentada, desolada. Acabara de ter o pior pesadelo de sua vida: tudo aquilo que amava, sua família e amigos (se é que os tinha), em pedaços no chão, formando um mar de sangue e desespero. Pela divina interferência do Baku estampado na cabeceira de sua cama, pode acordar em meio a tal atrocidade e em troca lhe ofereceu seu pesadelo. Invejava aqueles que eram felizes e despreocupados. Segundos se passaram e seu pecado foi interrompido no momento que viu com o canto dos olhos um vulto na janela.
—Por que me tu me chamas,
cara donzela em chamas.
Me fez sair de meu abrigo de ramas
para escutar sobre seus dramas? — Disse um garoto de aparentes 15, com rosto lisinho, cabelos mal-humorados castanhos, trajando "roupas pinguim" e um chapéu de mágico.
—Olá? Quem é? Quem fala? — Divagou a garota assustada.
—Tens um belo nome, Bela,
mas afinal, não respeitas teus pais?
Acordou-os a gritos e berros, isso é demais!
—Que descansem em paz,
meus amados pais.
Mesmo que desejasse, não poderia acorda-los.
Não mais.
—Então me conte logo, Bela,
Por que me chamas enfim,
não está satisfeita com um simples fim
e então prefere roubar mais tempo de mim?
Ele é tão...desprezível assim?
—Caro Baku, acredite em mim,
em momento nenhum houve um fim.
Minha vida é um pesadelo eterno
melancólico como um chuvoso inverno.
—Tudo bem, donzela, vou te ajudar,
mas para isso terá que me beijar.
Este vai ser nosso contrato
para então te livrar deste triste fato.
Houve um beijo marcado pela falta de amor e então, o mundo se envolveu em breu absoluto. Naquela fria noite de outono não houve mais nenhum pesadelo, porém também nenhum sonho. A noite seguinte, então, foi a mais fria de todo o ano. Se sentiu solitária, porém, depois de muitos devaneios sobre a noite anterior, adormeceu debaixo de seus amargurados cobertores. Nessa noite, sonhou que estava se formando na faculdade, contou para todas as colegas da cadeira de história que aquele era o dia mais feliz de sua vida, porém, sabia que aquele sonho não era seu.
Quando tal felicidade furtada se foi, despencou em lágrimas — POR QUE FEZ ISSO COMIGO? — gritou em desgosto inimaginável. Quase instantaneamente, uma sombra familiar apareceu em sua janela.
—O que é dessa vez,
bela donzela?
Não satisfeita com o que você mesma fez?
Devorando o meu tempo outra vez?
Bela ficou imóvel. Muda. Pobre garota, mal ela sabia que estava já havia perdido a si própria. Bela não era mais Bela. Bela era uma boneca feita de retalhos de outras pessoas, dos sonhos de outras pessoas. Seus pensamentos eram confusos. Ela não era mais capaz de falar ou de pensar por si própria. Havia trocado seus sentimentos, sua personalidade, sua vida, pela perfeição não-tão-perfeita. Porque afinal, se ela não poderia ser ela mesma, não seria capaz de alcançar a desejada perfeição e muito menos a felicidade.
O Baku tirou seu chapéu, abaixou sua cabeça em ato de reverência e deixou escapar três palavras:
—Obrigado pelo jantar.
Yagami- Mensagens : 47
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