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Petrovile - O Enigma da Cidade Amaldiçoada (Atualizado)

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Mensagem por DarkWerewolf Dom Ago 01, 2010 11:35 pm

Tenho essa a história pronta a um bom tempo, mas sempre a usei pra jogar RPGs de mesa, por isso nunca dei um final definitivo para ela. Gostaria que vocês avaliassem.

Permitam-me levarem vocês a uma cidade, antigamente pequena e isolada, atualmente uma das mais desenvolvidas do Arizona chamada Petroville City.

Em julho de 1998, esta pequena metrópole começou a sentir os efeitos de um estranho evento climático, nada comum numa região deserta como o estado do Arizona, E.U.A. Uma estranha neblina começou, em todas as manhãs, a aparecer no centro da cidade (Petroville Center), a área mais desenvolvida da mesma. Ela começava ás 5:00 da manhã e desaparecia sutilmente no final da manhã, entre 11:00 ás 11:45. Os moradores da cidade jamais imaginavam que o insólito evento fosse algo realmente importante. A cidade foi visitada por alguns cientistas curiosos, mas nenhuma conclusão foi tirada dos estudos realizados.

Posteriormente, em agosto do mesmo ano, a neblina começou a aparecer em outras parte da cidade, estas demorando um período mais longo que antes. A neblina, inicialmente tênue, tornou-se cada vez mais e mais espessa, principalmente em Petroville Center. As pessoas só enxergavam vultos uns dos outros. A neblina, que antes terminava pela manhã, se estendia até o fim da tarde. Muitas pessoas começaram a pensar em se mudar da cidade, apesar de que a maioria dos moradores acreditavam que não era nada demais.

Em Setembro, pessoas começaram a desaparecer em Petroville City. A polícia mobilizou um sistema de patrulhamento e vigilância reforçado nas horas de duração da neblina em uma tentativa de monitorar as áreas afetadas. Crimes começaram a ocorrer na período de duração da neblina, desde assaltos até homicídios. No final daquele mês, o Prefeito da cidade, Jefferson Hills, declarou estado de emergência, devido a problemas começaram a surgir em aparelhos eletrônicos e nos sistemas de iluminação Pública. Naquele mês, a neblina dominava a cidade o dia todo, abandonando-a apenas a noite, sendo substituída por uma estranha camada de névoa noturna que pairava sobre as ruas.

Finalmente, no fatídico mês de Outubro do 1998, uma carta (e-mails não davam, pois a Internet estava interrompida) foi escrita pela Prefeitura Municipal de Petroville City para ser entregue nas mãos do Governador do Arizona, pedindo um mandado de evacuação da cidade para investigações mais acuradas (tanto a respeito da névoa sinistra, quanto os dos constantes desaparecimentos.)
Esta carta jamais foi enviada, pois naquele mês, toda a População de Petroville desapareceu misteriosamente. E a neblina cobriu a cidade permanentemente.

Assim foi o que disse o New York Times de 17 de Outubro de 1998. Apesar dos esforços do FBI, Forças Armadas e a NSA (Agência de Segurança Nacional) o Mistério jamais foi resolvido. Todas as equipes de resgate que adentraram a cidade jamais retornaram. Qualquer tentativa de investigação exterior foi infrutífera. Em Novembro, a região onde ela se encontrava foi interditada pelo Exército Americano, isolando a área e impedindo o acesso de qualquer pessoa na região. Um cerca elétrica de 300km² foi construída cercando a cidade. E assim permanece até hoje. O mundo logo esqueceu Petroville City.

Dentro da cidade, todavia, uma longa batalha pela sobrevivência estava em andamento.

Continua....

Cenário 1 - New Valley College
Capitulo 1 - Sala de Aula

David abriu levemente os olhos, sonolento.
- A aula... já acabou...? - pensou ele.
As aulas do professor Norman eram chatas, e era costumeiro pegar no sono por causa disso. Ainda mais, ele não dormiu direito na noite passada, já que um de seus primos havia sumido na neblina de sua cidade a uma semana. David morava em South Petroville, uma região pacata, relativamente a mais nova área da cidade, desenvolvida pelo constante crescimento econômico da cidade por causa do Petróleo. O New College Valley se localizava em South Petroville e era o principal centro de referência em educação pública da cidade.
Naquele dia, David foi para escola acompanhado de sua amiga de infância, Kate. Ela era uma garota linda, com compridos cabelos ruivos e meigos olhos verdes. Por estarem sempre juntos, já corria pela escola o boato de que estavam namorando. Isso ainda não era verdade, já que David, mesmo sempre estando do lado dela, não teve coragem de se declarar. Eles costumavam sentar juntos na sala de aula do 2º Ano. Kate ajudava David a dar suas cochiladas, acordando ele quando o professor Norman se aproximava.
Todavia, quando David acordou, Kate não estava do seu lado na sala de aula. Na realidade, não havia mais ninguém na sala.
- Ué? Cadê todo mundo? - pensou.
David olhou para o relógio da parede encima do quadro. O relógio marcava 15:00 horas. A aula já tinha acabado a pelo menos uma hora.
- Mas que merda! Por quê Kate não me acordou! - gritou enfurecido.
Todavia, sentiu algo errado.
- Hum? - Ele olhou para carteira onde Kate devia estar - O livro de biologia de Kate? Os livros dela. Ela deixou aqui. Ela não deve ter ido embora.
Ficou um pouco aliviado pensando que Kate não o havia deixado para atrás. Porém reparou que, nas outras carteiras, havia livros. Na realidade em todas as carteiras. Até mesmo na mesa do professor estava sua bolsa e seus livros. Todo mundo havia deixado seus livros para trás.
- Que merda está acontecendo? O pessoal larga e deixa tudo para trás? - David indagou-se.
Olhando para o relógio, David percebeu algo errado. O relógio não se movia. Devia ter passado 2 minutos, mas os ponteiros permaneciam parados nas 15:00.
- Grande coisa... o relógio apenas quebrou. - imaginou - Ou a pilha acabou. Por que estou dando atenção a uma coisa dessas.
David pegou os seus livros e os de Kate e caminhou para fora da sala. Foi quando ouviu um som no corredor que gelou sua espinha.
-...huummm.......hãããm....
- Mas que droga é isso?
O som era um mero gemido. Ele ouviu os passos pesados do corredor, enquanto observava as janelas do mesmo pela porta aberta da sala.
A sombra do individuo desconhecido do corredor se projetou na sua frente. David sentiu então um cheiro forte de óleo invadido suas narinas.
Então...
- MAS QUE MERDA É ISSO!!!!!!!!!!!! affraid
Um rapaz, com roupas rasgadas, cheio de ferimentos e cortes apareceu na sua frente. Estava sangrando, mas seu sangue era negro e cheirava a óleo. Ele caiu na frente de David, gemendo. O garoto, chocado, não conseguia dizer nada.
-... O... QUE...QUE...VO...VO... VOCÊ ESTÁ BEM? - David balbucinou as palavras.
Não houve resposta. O sangue vermelho misturado com a substância negra com cheiro de óleo se espalhou pelo chão. Quem quer que fosse aquele rapaz, agora estava morto. David percebeu porém que o rapaz usava o uniforme do colégio. Este uniforme agora estava em farrapos.
- O quê que está havendo... - pensou ele, olhando o cadáver inerte. Os ferimentos eram estranhos. Mutilações variadas, desde aparentes mordidas, a cortes profundos, aparecendo como se tivesse sido cortado com algo afiado como uma garra.
Outro som surgiu no corredor. Algo corria pelo corredor. Porém agora, havia desacelerado e caminhava cautelosamente pelo corredor. Além do som dos passos, havia um som baixo, semelhante a de um cão rosnando.
- Ruuuummmm.... Ruuuummmm....
David estava completamente congelado de terror.
"Uma sala vazia, um aluno morto, um som estranho no corredor..." pensou ele, "isso parece um filme de terror! É um pesadelo só pode! Kate vai me acordar, e nós vamos juntos sair da escola e para casa", ele sorriu amarelo tentando acreditar que tudo não passava de um sonho.
Mas logo, o autor do som apareceu na sua frente. David ficou mudo de medo.
Uma criatura semelhante a um cão estava na sua frente, todavia, sua pele era esbranquiçada e lisa, sem pelos, suas patas compridas com tons rosados como carne viva, porém sem ferimentos, que terminavam em grande garras. Era do tamanho de um doberman, só que com uma aparência reptiliana. Sua cabeça era esguia, como um galgo, só que sem orelhas ou focinho canino. Na realidade lembrava mas um demônio, com um nariz reduzido a dois furos transversais como o nariz de um lagarto. Seus dentes extremamente afiados se mostravam na sua boca sem gengivas, salivando um líquido amarelo.
A criatura encarou David por alguns instantes. Totalmente congelado pelo medo, David não moveu um músculo. Na realidade, nem conseguia respirar. O estranho animal virou seu rosto e segui em frente pelo corredor. O som de seus passos foram se afastando, até o corredor está novamente silencioso.
David caiu de joelhos, suando frio. Nunca antes em sua vida, sentira tanto medo.
- Que merda... que diabos está havendo aqui?
O garoto continuou parado por alguns instantes. Sendo sonho ou não, aquilo era terrível. Logo, porém, pois-se de pé. O sentimento de medo ainda estava presente, mas acima disso, David não conseguia parar de pensar em Kate. Será que ela estava bem? Ou terminara do mesmo modo que aquele cadáver na porta da sala.
- Merda! Não posso pensar nisso! Tenho que achar Kate e sair daqui!
Ele colocou a cabeça para fora da sala olhando o corredor de um lado e do outro. O corredor era iluminado pelas janelas, mas não havia sol lá fora, apenas a neblina que imperava pela cidade. O 2ºAno do Ensino Médio no New College Valey se encontrava no primeiro andar.
"Se eu me deparar com aquela coisa de novo, o que irei fazer. Não posso confiar que ela vai me ignorar como agora" pensou David. Ele olhou para o armário da sala, que ficava ao lado do quadro. Lá dentro, havia uma faca que uma professora havia apreendido de um aluno que trouxera para descascar uma maçã em plena na aula. Era comum engraçadinhos como aquele no Colégio. David olhou para o armário, torcendo que a faca estivesse lá.
"Achei"
Ele empunhou a faca, uma pequena faca comum de cozinha.
"Mas que merda eu vou fazer com algo assim?"
Não havia tempo para pensar. David deixou os seus livros e os de Kate encima da carteira. Logo, ele caminhou corajosamente e saiu de sua sala de aula. Se aquilo era um pesadelo, ele sabia que estava apenas começando.

Continua....


Última edição por DarkWerewolf em Seg Ago 02, 2010 12:42 pm, editado 2 vez(es)
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Mensagem por ~ SkuLL ~ Seg Ago 02, 2010 9:30 am

^^". Parece Resident Evil... Ou melhor, é quase idêntico! Estou esperando a continuação... Tente variar...

@edit: Essa névoa misteriosa é algum tipo de maldição que a cidade pegou e está transformando os habitantes em zumbis Petrovile - O Enigma da Cidade Amaldiçoada (Atualizado) Icon_twisted !


Última edição por ~ SkuLL ~ em Seg Ago 02, 2010 10:35 am, editado 1 vez(es)
~ SkuLL ~
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Mensagem por -Felipe, Seg Ago 02, 2010 9:41 am

Interessante... Muito interessante Very Happy
Estou doido para saber o que é esta névoa misterosa, aguardo uma continuação.
-Felipe,
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Mensagem por DarkWerewolf Seg Ago 02, 2010 12:29 pm

Post Atualizado, Capitulo 1 Introduzido. Podem prosseguir com a leitura.
Obrigado pelos comentátios Felipe e Skull.

~ SkuLL ~: Se você pensou em Resident Evil, quero dizer que minha inspiração histórica foi dele e de Silent Hill. Mas esqueça os zumbis. Existe algo bem pior nesta cidade.

Felipe: A névoa é bem mais que um simples evento climático. Logo vocês descobriram.

Continuem comentando galera. Logo logo posto mais um capitulo.
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Mensagem por -Felipe, Seg Ago 02, 2010 12:49 pm

Legal, mas se a cidade foi evacuada... O que diabos todos estavam fazendo lá?
-Felipe,
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Mensagem por DarkWerewolf Seg Ago 02, 2010 1:40 pm

"Finalmente, no fatídico mês de Outubro do 1998, uma carta (e-mails não davam, pois a Internet estava interrompida) foi escrita pela Prefeitura Municipal de Petroville City para ser entregue nas mãos do Governador do Arizona, pedindo um mandado de evacuação da cidade para investigações mais acuradas (tanto a respeito da névoa sinistra, quanto os dos constantes desaparecimentos.)
Esta carta jamais foi enviada, pois naquele mês, toda a População de Petroville desapareceu misteriosamente. E a neblina cobriu a cidade permanentemente."

A carta nunca foi enviada, então nunca houve um mandato de evacuação. Entendeu?
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